Como um ano de virada transformou resultados e abriu novas oportunidades para quem busca trabalhar ou investir? E mais do que isso, como o turismo e hotelaria em Portugal saiu ganhando nessa história?
Vamos contextualizar nosso Resource Hub com fatos claros sobre 2023, quando o país mostrou sinais fortes de recuperação.
Após um período de retomada intensa, registramos indicadores financeiros e operacionais que provam resiliência das empresas do setor.
A gestão de receita, distribuição e mix de clientes mudou práticas operacionais. Isso elevou a diária média e aumentou a receita total em euros.
Mostramos também por que a recuperação não foi homogênea entre regiões e tipologias. Apontamos ações para capturar demanda adicional nos destinos com maior potencial.
Por fim, destacamos o papel das pessoas no atendimento como vantagem competitiva e oferecemos caminhos práticos para brasileiros que desejam inserir-se no mercado.
Principais conclusões sobre o turismo e hotelaria em Portugal
- 2023 foi o ano de virada que consolidou bases para 2025.
- A gestão de receita impulsionou receita em euros.
- A recuperação variou por região; há oportunidades claras.
- Pessoas e formação ampliaram vantagem competitiva.
- Oferecemos caminhos práticos para quem busca trabalho no país.
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Panorama 2023 e base para a retomada em 2025 do turismo e hotelaria em Portugal
Em 2023, os números mostram uma reação forte do mercado. Registramos faturamento de 6.021 milhões de euros, um aumento de +20,1% sobre 2022, que renovou a confiança de investidores e operadores.
Faturamento acima de 6 bilhões de euros e o que isso sinaliza
Esse resultado permitiu pensar em renovação de ativos e expansão controlada. Ganhos operacionais e produtividade também elevaram margens, mostrando que o avanço não veio só de tarifas.
Crescimento de hóspedes e dormidas: impulso doméstico e estrangeiro
O número de hóspedes chegou a 30 milhões (+13%) e as dormidas totalizaram 77,2 milhões (+11%).
- Dormidas de estrangeiros: 54 milhões (+14,9%).
- Dormidas de residentes: 23,4 milhões (+2,1%).
Esses indicadores dão base para que o setor hoteleiro ajuste preços, canais e pacotes rumo a 2025. Conectaremos esses dados a decisões de contratação, formação e tecnologia para consolidar o crescimento do setor e apoiar estratégias de turismo portugal.
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Turismo e hotelaria em Portugal
Nós definimos o escopo: este setor integra hotéis, alojamento local, restauração, transporte, cultura e eventos. Juntos, esses atores geram emprego, receita e desenvolvimento regional.
O número de empresas e fornecedores influencia a competitividade. Mais oferta exige coordenação entre vendas, marketing e operações para aproveitar demanda e reduzir sazonalidade.
A sazonalidade impõe desafios práticos. Planejamento de equipa, estoques, manutenção e gestão de caixa mudam ao longo do ano e exigem modelos flexíveis.
A experiência do hóspede tornou-se central. Boas avaliações aumentam retenção e ampliam o crescimento por recomendação. Por isso, investimos em ofertas de bem‑estar, gastronomia local e integração com natureza e cultura.
Também aceleramos a transformação digital: reservas, CRM e dados orientam decisões operacionais. O papel do trade — operadores, OTAs e DMCs — continua vital para posicionar produtos e destinos.
- Desafios: qualificação de mão de obra e alojamento para equipas sazonais.
- Oportunidade: operar de forma integrada para crescimento sustentável até 2025.
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Regiões em destaque: onde o setor do turismo e hotelaria em Portugal acelerou mais
Determinadas praças registraram saltos notáveis, mudando o mapa de oportunidades no país. Em 2023, o crescimento regional foi liderado pelos Açores (+26,2%), Lisboa (+24,4%), Norte (+24,2%) e Madeira (+23,2%).
Açores e Madeira em alta
Açores e Madeira puxaram o avanço por oferecer produtos de natureza, trilhas e bem‑estar. Casais e famílias buscaram experiências autênticas e atividades ao ar livre.
Esses destinos também ampliaram roteiros de aventura e pacotes de bem‑estar, elevando estadias médias e a atratividade fora da época alta.
Lisboa e Norte com forte dinâmica no turismo e hotelaria em Portugal
Lisboa e Norte mantiveram ritmo por city breaks, eventos e conectividade aérea. Voos e cruzeiros aumentaram chegadas e estenderam permanências.
Congressos e programação cultural reforçaram a procura corporativa e de lazer, beneficiando restauração e serviços locais.
Concentração de camas no Algarve
Em dezembro de 2022 havia cerca de 458 mil camas e ~7.100 estabelecimentos (+13,1% a/a). O Algarve concentra ~29% das camas do país, apoiado por hotéis, pousadas e outras tipologias de alojamento.
- Mitigar sazonalidade: eventos no inverno, enoturismo e rotas culturais.
- Ajuste de mix: operadores podem equilibrar tarifas e ocupação por praça.
- Instituições locais: autarquias e RTOs são chave para promoção segmentada.
O número de camas em expansão exige qualificação de equipas. Só assim mantemos padrão e consolidamos o crescimento do setor.
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Mix de hospedagem e capacidade instalada no turismo e hotelaria em Portugal
O mapa da oferta mudou: convivem cadeias, apartamentos e unidades rurais com perfis e exigências operacionais distintos. Observamos que a hotelaria portugal passou a incluir uma base mais ampla de alojamento, com impacto direto nas vendas e nas equipas.
Hotéis, alojamento local, aparthotéis e outras tipologias
Em dezembro de 2022 havia ~7.100 estabelecimentos e ~458 mil camas (+13,1% a/a). Os hotéis respondem por 53% das camas; o alojamento local representa 18,1%.
Apartamentos turísticos e aparthotéis somam 17,8% e o turismo no espaço rural 6,6%. Aldeamentos e pousadas fecham a lista com participações menores.
Evolução do número de estabelecimentos e camas disponíveis no turismo e hotelaria em Portugal
O crescimento nos últimos anos foi mais rápido em segmentos alternativos, o que mudou o número de opções por praça.
“A diversificação exige estratégias distintas para distribuição online, tarifas e operação.”
Essa atividade afeta posicionamento de marca, políticas de preço e necessidades de formação. Aparthotéis e apartamentos capturam estadias mais longas, exigindo ajustes em F&B e housekeeping.
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Mercados emissores e comportamento do viajante no turismo e hotelaria em Portugal
A origem dos hóspedes em 2023 revelou prioridades distintas por nacionalidade. As dormidas estrangeiras somaram 54 milhões (+14,9%). Britânicos responderam por 12,8%, alemães por 7,9% e espanhóis por 7,1%.
Britânicos, alemães e espanhóis no pódio
Nós vemos o Reino Unido no topo por preferência por sol e mar, golfe e city breaks. Isso exige pacotes focados em praia, tee times e experiências urbanas.
Os alemães buscam natureza e cultura. Ofertas de trilhas, roteiros rurais e ecoturismo conversam bem com esse público.
Os espanhóis têm proximidade geográfica e retornos curtos. Campanhas locais e reservas de última hora funcionam melhor para este mercado.
- Long‑haul e conexões: a volta de voos intercontinentais amplia a base e reduz concentração de risco.
- Janelas de compra: há maior busca por flexibilidade e benefícios de valor agregado.
- Pessoas: atendimento multilíngue e sensível à cultura é diferencial competitivo.
Recomendamos personalizar comunicação, meios de pagamento e parcerias por mercado. Use dados de origem para otimizar canais, mapear sazonalidade e testar mensagens (A/B) que aumentem conversão por segmento.
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Empregabilidade: oportunidades no setor hoteleiro em Portugal
O crescimento recente abriu vagas e redesenhou perfis. Oferecemos um panorama prático das funções mais procuradas e das competências que aceleram a entrada no mercado.
Perfis mais demandados e áreas de atuação no turismo e hotelaria em Portugal
Listamos as principais áreas com maior demanda:
- Recepção e guest relations
- F&B e cozinha
- Housekeeping e manutenção
- Revenue management e distribuição
Competências essenciais: idiomas e atendimento
Valorizamos profissionais com fluência em inglês e espanhol, domínio de vendas consultivas e foco no guest care.
Soft skills como comunicação, empatia e resolução de conflitos fazem diferença no sucesso da experiência do hóspede.
Sugerimos trilhas: cursos certificados, on‑the‑job training e transição para funções de gestão via formação em revenue e CRM. Para posicionar o currículo, destaque resultados operacionais, idiomas e experiência em sistemas de reservas.
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Como trabalhar em hotelaria em Portugal sendo brasileiro
Planejar a chegada com contrato, seguro e comprovante de alojamento reduz obstáculos e acelera a integração profissional.
Visto, contrato e promessa de emprego para trabalhar no turismo e hotelaria em Portugal
Sem cidadania europeia, precisamos de uma promessa de emprego ou contrato assinado para pedir o visto no Brasil. O empregador costuma enviar a documentação que o consulado exige.
Documentação essencial
Checklist básico: passaporte válido (mínimo 3 meses), contrato ou promessa de trabalho e PB4 ou seguro de saúde privado. Valide documentos no Brasil para evitar idas extras aos serviços consulares.
Segurança Social e NISS
Ao chegar, solicitamos o NISS junto à segurança social. O processo pode demorar e segurar a ativação do contrato até que o número seja emitido.
Onde buscar vagas e dicas práticas sobre o turismo e hotelaria em Portugal
Pesquisamos em TuriJobs e TuriLink e complementamos com Sapo Empregos, Net-empregos, Indeed e CareerJet. Prepare currículo claro, destaque idiomas e experiência com atendimento.
Timing: muitas operações reforçam equipes no início de outubro. Planeje financeiramente cauções e custos iniciais nas primeiras semanas.
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Formação e qualificação: Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo
Formação aplicada passou a ser o pilar que conecta jovens profissionais às vagas do setor.
Entenda a formação prática, inovação e sustentabilidade para o turismo e hotelaria em Portugal
A Rede de Escolas oferece cursos com equipamentos de topo e aulas que reproduzem o ritmo real de trabalho.
Inovação, sustentabilidade e internacionalização integram o currículo e aumentam a empregabilidade.
Cidades com escolas e apoio a alojamento
As unidades estão em Viana do Castelo, Porto, Lamego, Coimbra, Caldas da Rainha/Óbidos, Portalegre, Lisboa, Estoril, Setúbal, Portimão, Faro e Vila Real de Santo António.
Há novo apoio para alojamento que facilita a vinda de alunos de outras regiões do país.

Testemunhos e networking com profissionais do setor
O programa Happy School promove bem‑estar entre as pessoas, com webinars de breathwork e ações práticas.
Alumni relatam que os estágios e eventos de networking foram decisivos para entrar no mercado.
“Os projetos práticos e a rede de contactos abriram portas que eu não encontraria sozinho.”
Indicamos trilhas por perfil — cozinha, sala, recepção, gestão, bar e pastelaria — e recomendamos comprovar competências com portfólio de projetos. As parcerias empresariais conectam alunos a recrutadores e ampliam a oportunidade internacional.
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Políticas públicas, incentivos e internacionalização do turismo e hotelaria em Portugal
Políticas públicas bem dirigidas têm sido decisivas para transformar iniciativas locais em ganhos mensuráveis no setor.
No Porto, a Conferência nacional PANTOUR, realizada em 16 de outubro, reuniu atores públicos e privados para alinhar ações práticas.
A Rede destacou também a 2ª fase de candidaturas às Escolas de Hotelaria e Turismo, que trouxe novo apoio para alojamento.
Promoção do destino e medidas de apoio
Vemos que promoção, formação e alojamento estudantil sustentam o turismo portugal no médio prazo.
Incentivos à formação e programas de internacionalização elevam padrões de serviço e a competitividade do setor.
- Políticas públicas impactam o dia a dia operacional: recrutamento, certificações e turnos.
- Atração de eventos internacionais multiplica receitas por dia e fortalece a imagem do destino.
- PME podem acessar linhas de apoio, consultorias e fundos para requalificação e transição digital.
“Colaboração entre governo, escolas e empresas gera empregos de qualidade e trabalho digno.”
Conectamos incentivos a metas claras de sucesso em receita, experiência do cliente e qualificação das equipas ao longo do ano.
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Tendências para 2025: tecnologia, bem-estar e novas experiências
As tendências para 2025 combinam inovação digital e propostas de reconexão para hóspedes e equipas.
Nós vimos, pela Academia Digital, o webinar “Bem‑Estar e Breathwork na Vida Escolar e Profissional” do programa Happy School. Isso mostra como práticas de cuidado ganham espaço na operação diária.
Bem‑estar e programas como Happy School no turismo e hotelaria em Portugal
Iniciativas de bem‑estar inspiram rotinas de apoio à equipa. Propomos sessões curtas, pausas guiadas e programas de retorno pós‑viagem. O foco é reduzir o burnout sem perder eficiência.
Digitalização, distribuição e dados para receita
Integrações entre PMS, RMS e CRM otimizam o dia a dia, reduzem custos de distribuição e aumentam upsell. Usamos dados para precificação dinâmica e personalização em tempo real.
- Experiências imersivas e viagens de reconexão ganham tração.
- Formação contínua em analytics, UX e marketing de performance é essencial.
- IA apoia previsões, roteiros de limpeza e atendimento com governança de dados.
“Investimentos curtos, bem orientados, trazem retorno mensurável no curto prazo.”
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Sazonalidade, tarifas e gestão de receita no turismo e hotelaria em Portugal
Mapear picos e vales ao longo do ano é essencial para proteger receitas e otimizar ocupação.
Criamos cercas tarifárias que preservam o ADR em alta estação e ofertas que incentivam reservas nos períodos fracos. Usamos mínimos de noite, pacotes temáticos e promoções geolocalizadas para elevar o ticket médio.
Apresentamos modelos simples de forecast por segmento; por exemplo: cidade, lazer e corporativo. Cada forecast considera lead time, cancelamento e elasticidade de preço.
Acompanhar custos variáveis e margens por canal em euros permite priorizar canais que geram lucro líquido. Testes com descontos condicionais a serviços de baixo custo marginal aumentam conversão sem sacrificar margem.
| Prática | Objetivo | Métrica |
|---|---|---|
| Cercas tarifárias | Proteger ADR | ADR vs. forecast (%) |
| Forecast por segmento | Decisão de inventário | Ocupação prevista (%) |
| Overbooking controlado | Maximizar receita | Show rate / No‑show (%) |
| Mix de distribuição | Melhorar margem | RevPAR líquido (euros) |
“Integramos revenue, marketing e operações em reuniões semanais para ajustar preços e canais.”
- Monitore eventos locais e feriados; abra janelas de yield.
- Revise políticas de cancelamento para reduzir risco.
- Conecte gestão de receita à reputação online — avaliações afetam elasticidade.
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Turismo de sol e mar e diversificação de produtos em Portugal
O sol e o mar continuam a atrair grandes fluxos, porém a demanda pede produtos complementares que prolonguem a estadia. Nós vemos nas praias uma âncora forte do turismo, com procura impulsionada por férias pagas e custos de viagem mais baixos.
Propomos bundles que combinem praia com cultura, natureza e gastronomia para atrair famílias e alongar a viagem. Rotas temáticas e micro‑experiências (gastronomia local, trilhas curtas, aulas de surf) elevam o gasto por visitante.

Para reduzir sazonalidade, alinhamos operações a picos de verão e criamos eventos de meia‑estação com wellness e programação cultural. Integração com operadoras, escolas de surf e marinas aumenta o cross‑sell e a conveniência.
- Infraestrutura: melhor sinalização e acesso last‑mile.
- Sustentabilidade: gestão de capacidade em praias muito procuradas.
- Diferenciação: produtos pet‑friendly e family‑friendly.
“Diversificar o produto balnear é transformar visitas curtas em estadias mais lucrativas.”
Campanhas segmentadas por mercados emissores e soluções de mobilidade elevam a percepção de qualidade e ajudam a posicionar nosso país como destino mais competitivo.
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Sustentabilidade como vantagem competitiva no turismo e hotelaria em Portugal
A integração de critérios ESG na operação guia decisões que aumentam eficiência e atraem segmentos exigentes.
Implementações simples reduzem custos e melhoram a imagem da nossa hotelaria. Sensores de presença, arejadores e revisão de rotinas trazem economia rápida com baixo CAPEX.
Trabalhamos em cinco áreas prioritárias: energia, água, resíduos, cadeia de fornecimento e bem‑estar das equipas. Essas frentes geram ganhos operacionais e fortalecem a narrativa local.
- Sourcing local e sazonal valoriza produtos e reduz pegada logística.
- Materiais duráveis e design eficiente prolongam o ciclo de vida de ativos.
- Engajamento de hóspedes transforma práticas em vantagem sem afetar conforto.
| Área | Ação | Impacto | Métrica |
|---|---|---|---|
| Energia | Iluminação LED + sensores | Redução consumo | % kWh/m² |
| Água | Ajuste arejadores e manutenção | Menos desperdício | m³/hóspede |
| Resíduos | Reciclagem e compostagem | Menos custo de aterro | kg/desperdício |
| Fornecimento | Contratos locais | Qualidade e rastreabilidade | % compras locais |
Certificações e relatórios transparentes aumentam confiança e abrem portas para clientes corporativos. Vinculamos metas a bônus e reconhecimento interno para apoiar mudança de comportamento.
“Parcerias com escolas e startups aceleram projetos verdes e formam profissionais capacitados.”
Assim, a sustentabilidade deixa de ser custo e vira diferencial de marca, retenção e fidelização — e melhora nossa atividade no mercado.
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Qualidade de vida e custo de vida: morar e trabalhar no país
Morar e trabalhar neste país traz vantagens claras: segurança elevada, serviços públicos eficientes e boa mobilidade urbana.
O país figura entre os mais seguros do mundo (4º lugar) e tem reputação de custo‑benefício na Europa Ocidental.
O sistema de educação pública recebeu investimentos em professores, infraestrutura e tecnologia. Isso melhora oportunidades para famílias que chegam.
Planejamento financeiro para os primeiros meses é essencial. Sugerimos reserva para aluguel temporário, transporte e seguro de saúde.
- Clima e bem‑estar: clima ameno e estações definidas favorecem qualidade de vida ao longo dos anos.
- Adapte‑se à língua: proximidade facilita, mas expressões locais exigem atenção.
- Inscreva‑se no PB4 se aplicável; complemente com seguro privado até ativar serviços públicos.
| Item | Por que importa | Dica prática |
|---|---|---|
| Moradia temporária | Flexibilidade até assinar contrato | Alugar por 1–3 meses; usar grupos locais |
| Transporte | Deslocamento para resorts e cidades | Combo carro + comboios regionais |
| Integração | Rede social e profissional | Participar de meetups e associações |
“Planejar carreira e aprendizagem contínua é tão importante quanto organizar a mudança.”
Resumimos: avalie segurança, custo e serviços; prepare finanças; conecte‑se a comunidades. Assim, aceleramos a integração pessoal e profissional.
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Salários, progressão e carreira no setor de turismo e hotelaria em Portugal
A remuneração e a progressão mudaram nos últimos anos devido à escassez de mão de obra e às novas exigências por competências.
Em 2019 o salário médio era 654 euros e o salário mínimo ficou em 665 € no ano de 2021. Hoje vemos empresas que pagam mais para reter talento, especialmente para funções com inglês fluente e carteira de motorista.
Faixas salariais e fatores
- Recepção e guest relations: base média mais benefícios.
- F&B e cozinha: variação por tipologia e sazonalidade.
- Revenue e gestão: salários maiores em cadeias e centros urbanos.
Os contratos e a obtenção do NISS podem atrasar a assinatura. A relação com a segurança social é central para proteção laboral e contribuições.
Planos de carreira e mobilidade
Promovemos trajetórias claras: operações → supervisão → gerência → áreas corporativas. Experiências em mercados europeus enriquecem o currículo e ampliam oportunidades de trabalho.
Negocie o pacote total: habitação sazonal, refeições, transporte e formação. Meça performance por metas mensuráveis e busque mentoria e redes profissionais para acelerar a progressão na hotelaria.
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Oportunidades de negócio e expansão de portfólio
Identificamos nichos com demanda crescente que oferecem margens melhores e menor sensibilidade à sazonalidade.
Niches em ascensão: wellness, nature retreats, enoturismo, gastronomia e bleisure abrem espaço para produtos premium e experiências prolongadas.
Recomendamos reposicionar ativos com conversões para tipologias mais rentáveis. As estratégias asset‑light — franquias, management contracts e parcerias locais — reduzem CAPEX e aceleram crescimento.
Integrações tecnológicas simplificam operações desde a reserva até o pós‑venda. Automação e CRM aumentam upsell e reduzem custos fixos.
- Parcerias com escolas e programas de formação garantem pipeline de talento e menor rotatividade.
- Sustentabilidade e design biofílico diferenciam marca e atraem segmentos premium.
- Due diligence de destino, licenciamento e análise de demanda reduzem riscos na expansão.
Distribuição multicanal combinada a branding claro acelera o ramp‑up. Medimos retorno por RevPAR, payback e cenário de risco para decidir investimentos.
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Conclusão sobre o turismo e hotelaria em Portugal
Os dados de 2023 (6.021 milhões € em faturamento, 30 milhões de hóspedes e 77,2 milhões de dormidas) confirmam que avançamos para um 2025 mais preparado.
Destinos como Açores, Lisboa, Norte e Madeira mostram onde concentrar produtos para atrair famílias e públicos internacionais.
Reforçamos o papel das escolas e iniciativas como o Happy School, e lembramos ações práticas para quem busca trabalho: vistos, NISS e canais de vaga.
Fiquemos atentos a janelas de contratação, como as de outubro, e invistamos em bem‑estar, digitalização e sustentabilidade para consolidar vantagem competitiva no país.
Use este Hub como referência: revise KPIs, atualize canais e mapeie competências. Seguimos juntos para apoiar a hotelaria na entrega de experiências memoráveis e resultados consistentes.

